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Ten Juventino da Silva: o legado de um herói da FEB

  • Published: Monday, 09 November 2020 21:16
  • Last Updated: Monday, 09 November 2020 21:16
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Todas as tropas da Força Expedicionária Brasileira (FEB) concentradas no desfecho de uma Batalha que já durava 3 meses. A conquista de Monte Castelo, no dia 21 de fevereiro de 1945 foi decisiva para a rendição alemã e a vitória contra o nazifascismo. Entre os 25 mil soldados brasileiros que lutaram com coragem e bravura, estava o jovem de Barra do Piraí, Juventino da Silva.

Nascido em 10 de novembro de 1923, o então jovem pracinha era um vibrador. Incorporou às fileiras do Exército em dezembro de 1941, o então soldado 5361 Juventino da Silva iniciava sua brilhante trajetória na 3ª Companhia de Fuzileiros, do Regimento Sampaio.

Consta em suas folhas de suas alterações, disponibilizadas pelo 1° Batalhão de Infantaria Mecanizado – Escola (1° BI Mec – Es), durante o ano de 1944 inúmeros elogios pelo seu entusiasmo na tropa e sentimento de cumprimento de missão.

Convocado para participar do contingente da Divisão de Infantaria Expedicionária da FEB, na 2ª Guerra Mundial, foi adestrado durante um ano com todo o rigor e dificuldade de meios característicos da época. O que enfrentariam pela frente era muito além do treinamento militar. Eles lidariam com o intenso frio europeu e o medo diário de não voltarem vivos para o Brasil.

Mesmo aos 97 anos de idade, com limitada capacidade de locomoção, necessitando do uso da cadeira de rodas, não deixava de participar das atividades comemorativas alusivas as batalhas vencidas pela FEB, no Teatro de Operações da Itália.

Em entrevista realizada este ano pelo Comando Militar do Leste e disponibilizada no Youtube, sobre a Batalha de Monte Castelo, ele foi categórico: “Eu tenho orgulho de ser brasileiro e lutar pelo meu país. Se for preciso, luto de novo”.

Já para o site da 1ª Divisão de Exército no ano passado, ele deixou de mensagem para próxima geração um dos valores mais importantes: “Respeitar o direito do outro: das crianças, idosos, das mulheres. Respeitando a lei do país, a lei de Deus e ao próximo como a si mesmo já é um grande passo”.

O falecimento do soldado Juventino reitera o legado deixado por um verdadeiro herói não só aos seus filhos, netos e bisnetos, mas deixado para a nação. Diante de muito desafios, venceu com a tropa contra as circunstâncias e contra si mesmo, na certeza de que a vitória representava algo muito maior: a mudança no mundo para sempre.

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