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Histórico da 1ª DE

Histórico da 1ª DE

Published: Monday, 14 September 2020 18:59 | Last Updated: Tuesday, 10 November 2020 21:16 | Hits: 5309

CRIAÇÃO DA 1ª DE

 

   No dia 6 de agosto de 1908, o presidente da República Affonso Penna criou cinco Brigadas Estratégicas e três de Cavalaria. Isso ocorreu no mesmo ano em que começava a construção da Vila Militar no Rio de Janeiro. Para exaltar a relevância do local, foi construída, na área, a sede da 1ª Brigada Estratégica, origem da  atual 1ª Divisão de Exército.

 

Terraplanagem da Fazenda Sapopemba - Vila Militar 1908

                     

                        Lançamento da Pedra Fundamental do                                        Construção de Residências para oficiais - Vila Militar 1908

                                 1º Regimento de Infantaria - 23 de março de 1908

 

Todos os quartéis construídos na Vila Militar iriam compor a 1ª Brigada Estratégica, que teve como primeiro Comandante o General José Caetano de Farias. A denominação de  1ª Divisão de Exército só surgiu em 1971. Antes disso, em 1915,  foi chamada de 3ª DE. Quatro anos depois, passou a ser a 1ª DE. Em 1921, passou a ser a 1ª Divisão de Infantaria. Na época, teve o  Comando unificado ao da 1ª Região Militar.

Em 5 de outubro de 1938, ocupou a sua sede definitiva e foi desse novo prédio de onde sairam os combatentes que representaram o Brasil na Segunda Guerra Mundial.  

 

Construção do Quartel General da 1ª Divisão de Exército

 

PARTICIPAÇÃO NA SEGUNDA GUERRA

 

Em 31 de agosto de 1942,  o Brasil declarou guerra aos países do Eixo. Em 9 de agosto de 1943, foi estruturada a Força Expedicionária Brasiliera (FEB), constituida pela  1ª Divisão de Infantaria  Expedicionária (1ªDIE). O general Mascarenhas de Moraes foi o escolhido para comandar a missão. Depois de um ano de treinamento, o primeiro contigente de tropas brasileiras embarcou em 30 de junho de 1944 rumo à Itália.

 

  

Desembarque da Força Expedicionária Brasileira em Nápoles - Itália                

                                                                                                                                                  

 

                         

Patrulha de Infantaria nos campos da Itália. À frente o héroi da FEB, Sgt Max Wolf, em sua última foto antes de morrer em combate no dia 12 de abril de 1945.

 
No total, 25.334 militares Brasileiros atuaram na Segunda Guerra durante 8 meses. A FEB teve importantes conquistas, as principais foram: a de Monte Castelo, em 22 de fevereiro de 1945; e a de Montese, em 14 de abril.
Ao todo, morreram em combate 13 oficiais, 450 praças e 8 pilotos. 12 militares brasileiros ficaram feridos. Esses números foram considerados baixos, se comparados aos de outros exércitos que lutaram em condições semelhantes. Na época, a 1ª DIE foi equiparada às melhores divisões norte-americanas e britânicas e o bom desempenho do General Mascarenhas de Moares foi reconhecido. Em 24 de abril de 1969, um decreto presidencial destinou à 1ª Divisão de Infantaria a denominação histórica de Divisão Mascarenhas de Moraes.

                                   

                     

Patrulhas do Esquadrão de Reconhecimento na cidade de Montese                 Massarosa - Primeira cidade Italiana a ser libertada pelos soldados brasileiros  - Itália setembro de 1944

   

Retorno da FEB ao Brasil - Desfile na Av. Rio Branco - Rio de Janeiro

 

OUTRAS LUTAS

 

A participação do Brasil na Segunda Guerra elevou o prestígio do Exército, que passou a ser convocado por organismos internacionais para participar de missões de paz que se sucederam ao Grande Conflito Mundial.
Em 1956, o Governo Brasileiro, depois de receber um convite da Organização das Nações Unidas  (ONU), convocou a 1ª DE, na época ainda Divisão de Infantaria, para participar da Força de Emergencia das Nações Unidas (FENU). O objetivo da missão era manter a paz e a segurança na região compreendida entre o Canal de Suez e a linha de armistício entre Israel e Egito no Oriente Médio. Naquele ano, o 2° Regimento de Infantaria embarcou para Suez, nome que passou a identificar o Batalhão Brasileiro. A missão prosseguiu até 1967.

 

                                  

Militares da Divisão de Infantaria em Patrulha na Faixa de Gaza - FENU                 Patrulha no Monte Sinai - FENU

 


A segunda contribuição do Brasil para missões de paz, por intermédio da 1ª DE, foi em Santo Domingo, capital da República Dominicana, em 1965. Foi enviado um contigente militar das forças Armadas e criado o Destacamento Brasileiro da Força Armada Interamericana (FAIBRÁS). Além de  ajudar a garantir a normalidade naquele país, o exército também atuou com uma missão médica para atendimento aos civis. A atuação brasileira durou 16 meses.

 

 

1ª Divisão de Exército presente na FAIBRÁS - República Dominicana 1965


A 1ª DE ainda participou de operações em: Moçambique (Operação das Nações Unidas-ONUMOZ-1993-1994);  Angola (Missão de Verificação das Nações Unidas-UNAVEM-1995 a 1997); e no Haiti, onde de 2004 até 2017, tropas atuaram na Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (MINUSTAH).

 

 

Grupamento de Saúde atuando em Moçambique - ONUMOZ 1993 - 1994

 

                    

Exército Brasileiro na UNAVEM - Angola 1995                                              Operação na cidade de Porto Princípe MINUSTAH - Haiti

  
Outros casos de emprego de tropas da 1ª DE se deram em ações humanitárias e de garantia da lei da ordem, por ocasião de enchentes, terremotos, acidentes químicos, epidemias, mobilizações nacionais, eleições e visitas ilustres, entre outros.
Merece destaque o trabalho dos militares, no acidente radiológico ocorrido em Goiânia, conhecido como “Césio-137”, em 1987;  na Rio 92, durante a Conferência Mundial para o Meio Ambiente; na Força de Pacificação dos Complexos do Alemão e da Penha, em 2011;  na Força de Pacificação do Complexo da Maré, em 2014; e na Operação Guardião, no combate ao mosquito Aedes Aegypti, em 2016.

 

 

                                          

                 Descontaminação de área - Missão Césio 137 - Goiânia 1987                                                   Esquema de Segurança na Rio-92   

       

 

                         

                                                  Militares prontos para patrulhamento no Complexo do Alemão - Rio de Janeiro

 

 

                                 

               Força de Pacificação no Complexo da Maré - Rio de Janeiro                               2ª fase da Operação Guardião - Combate ao Aedes Aegypti

 

 ATUAÇÃO EM GRANDES EVENTOS

 Em 2007, nos XV Jogos Pan-Americanos e os III Jogos Parapan-Americanos do Rio de Janeiro, a Vila Militar sediou competições de hipismo, tiro esportivo, tiro com arco, pentatlo moderno, hóquei sobre grama, futebol de cinco e futebol de sete. O Complexo Esportivo de Deodoro utilizou espaços já existentes na Vila Militar. A participação do Comando da 1ª DE e de outras unidades da Vila não foi apenas com a segurança, como também nas áreas administrativa e técnicas dos Jogos.

Devido ao desempenho positivo nessas competições, a região também foi escolhida como sede dos Jogos Militares de 2011. Ainda merece destaque a atuação na Copas das Conferações em 2013 e na Copa do Mundo de 2014.

Todo esse bom empenho na realização dos jogos ajudou o Brasil a conquistar o direito de sediar a Olimpíada de 2016. Esse será mais um grande evento com participação da deste Grande Comando Operacional que continua a Fazer História, Vencendo Desafios.

 

                                                    

 

                             

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